Consumir proteínas diariamente é essencial para a saúde, pois elas desempenham papéis fundamentais no funcionamento celular e na reparação dos tecidos. Um método simples viralizou nas redes sociais para avaliar alimentos ricos em proteínas e com baixo teor calórico: multiplicar a quantidade de proteínas por dez e comparar com as calorias totais. Embora seja uma estratégia rápida para identificar opções proteicas, especialistas destacam que o método não tem base científica e possui limitações, como a falta de consideração da qualidade nutricional dos alimentos e a presença de aditivos.
Nutricionistas apontam que o consumo consciente vai além das proteínas, devendo incluir uma análise mais completa do rótulo nutricional, considerando carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais. Alimentos naturais e variados, como carnes magras, ovos, peixes, laticínios com baixo teor de gordura e leguminosas, são recomendados para uma dieta equilibrada. Além disso, fatores como densidade calórica e saciedade são importantes na escolha de alimentos, privilegiando opções volumosas e menos calóricas, que garantem maior saciedade sem comprometer a qualidade nutricional.
A ingestão diária recomendada de proteínas varia conforme o peso e o nível de atividade física de cada indivíduo, indo de 0,8 a 2 gramas por quilo de peso corporal. A inclusão de proteínas em todas as refeições principais pode ajudar na manutenção e ganho de massa muscular. No entanto, a busca por produtos ultraprocessados, como barras de proteína e alimentos industrializados, requer cautela devido à presença de aditivos químicos e gorduras de baixa qualidade. O ideal é adotar uma alimentação equilibrada e com acompanhamento profissional, valorizando ingredientes naturais e variados.