O 13° salário, pagamento extra garantido por lei para trabalhadores com carteira assinada, é um importante direito trabalhista que deve ser bem administrado, especialmente em um período de gastos elevados como as festas de fim de ano. De acordo com especialistas, essa renda extra pode ser facilmente consumida sem planejamento, deixando o trabalhador vulnerável a novas dívidas logo após o início do ano, quando despesas como IPTU, IPVA e material escolar se acumulam. Portanto, é fundamental priorizar o uso do 13° para pagar dívidas ou reservar o montante para as despesas futuras.
Uma boa gestão do 13° salário envolve uma avaliação cuidadosa da situação financeira de cada pessoa. Para quem tem dívidas, o pagamento delas deve ser uma prioridade, já que o endividamento pode gerar sérios impactos emocionais e financeiros. Se não houver pendências, o valor pode ser destinado a cobrir os custos de janeiro e fevereiro, meses em que os brasileiros enfrentam uma série de obrigações financeiras. A especialista também destaca que, mesmo sem dívidas, é importante definir limites claros para os gastos com presentes e outros desejos, evitando que o 13° salário se transforme em uma armadilha.
Para os empreendedores, que não têm direito ao 13° salário, o planejamento deve ser feito ao longo do ano. Separar as finanças pessoais das empresariais e garantir um pró-labore adequado são passos essenciais para reservar uma parte da receita e garantir esse benefício ao final do ano. Mesmo para quem está começando, é possível poupar valores menores mensalmente para que, com o tempo, a reserva necessária para o 13° salário se torne viável, contribuindo para uma maior estabilidade financeira no futuro.