À medida que as datas da Black Friday e Cyber Monday se aproximam, os varejistas enfrentam riscos crescentes relacionados à segurança cibernética. Com o aumento das transações esperadas para o período, que devem alcançar entre US$ 5,23 trilhões e US$ 5,28 trilhões, os comerciantes precisam reforçar suas defesas para proteger não apenas as finanças, mas também a confiança do consumidor. O impacto de uma violação de dados vai além de perdas imediatas, com consequências que afetam a reputação das marcas. Mais de 1/4 dos consumidores afirmam ter deixado de comprar de uma marca devido a preocupações com a privacidade, tornando a segurança um imperativo crítico para o sucesso durante a temporada de compras.
Entre as ameaças mais comuns enfrentadas pelas empresas estão os ataques de phishing, fraudes, e os ataques DDoS (negação de serviço), que podem causar interrupções nas operações e perda de vendas. Os cibercriminosos também têm intensificado o uso de inteligência artificial e automação para aprimorar a eficácia de suas ações, como no caso de phishing, dificultando a identificação de mensagens fraudulentas. Além disso, as APIs, essenciais para o funcionamento do comércio eletrônico, estão cada vez mais sendo alvo de ataques, o que exige uma vigilância ainda maior, principalmente durante o aumento do tráfego nas datas de vendas.
Com a crescente preocupação dos consumidores em relação à privacidade, é fundamental que os comerciantes adotem práticas robustas de segurança digital, como autenticação de dois fatores e conformidade com normas de segurança de dados. O impacto de uma violação de dados pode ser devastador, com custos médios chegando a US$ 3,48 milhões em 2024. Para garantir a confiança e fidelidade dos consumidores, os comerciantes precisam preparar suas equipes, revisar suas posturas de segurança e adotar soluções eficazes para prevenir danos à reputação e perdas financeiras.