O comércio varejista brasileiro registrou crescimento de 0,5% no volume de vendas em setembro, recuperando a leve queda de 0,2% observada no mês anterior, conforme dados do IBGE. Essa expansão estabiliza o setor em uma trajetória de alta, mantendo-o próximo de níveis recordes alcançados em maio. Apesar de oscilações recentes, o varejo se mostrou resiliente ao longo de 2024, com apenas uma queda significativa em junho (-0,9%), enquanto os outros meses registraram estabilidade ou crescimento.
A estabilidade com tendência positiva no setor é impulsionada por fatores conjunturais, como a expansão do emprego, o aumento da renda e a concessão ampliada de crédito. Esse cenário favorável tem mantido o varejo em alta e próximo aos melhores resultados históricos, segundo especialistas. No caso do varejo ampliado, que inclui veículos, materiais de construção e atacado alimentício, o avanço de 1,8% em setembro ante agosto levou o setor a um novo patamar recorde, superando o pico anterior de agosto de 2012.
Entre os setores de destaque, os artigos de uso pessoal e doméstico mostram recuperação após um período de retração em 2023, enquanto farmácias e supermercados permanecem como os principais pilares do desempenho do varejo, alcançando novos recordes históricos em setembro. Supermercados, que respondem por 55,6% das vendas totais, e produtos farmacêuticos, com 11% de participação, são essenciais para o desempenho robusto do setor, refletindo a estabilidade e o consumo constante nessas áreas.