O collant amarelo usado por Rebeca Andrade, que a levou à medalha de prata no individual geral de ginástica nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, é um dos itens em destaque no Museu Olímpico de Lausanne, na Suíça. A peça foi doada pela atleta logo após a competição e integra agora o acervo, que conta com mais de 90 mil objetos históricos sobre os Jogos Olímpicos. O museu, que desde 1915 é sede do Comitê Olímpico Internacional (COI), celebra também outras contribuições brasileiras ao esporte, como o uniforme de José Telles da Conceição, bronze no salto em altura em Helsinque-1952, e a inscrição de Vanderlei Cordeiro de Lima, medalhista de bronze na maratona de Atenas-2004.
O Museu Olímpico é conhecido por seu vasto e diversificado acervo, que proporciona uma imersão na história dos Jogos Olímpicos, desde sua origem na Grécia Antiga até as edições mais recentes. Entre os itens expostos, destacam-se as sapatilhas de Jesse Owens, vencedor de quatro medalhas de ouro em 1936, e a bola autografada pelo Dream Team de basquete dos Estados Unidos, campeões em Barcelona-1992. O museu não só preserva a história olímpica, mas também oferece uma plataforma de estudo e pesquisa com o Centro de Estudos Olímpicos, que conta com mais de 40 mil artigos e mantém parcerias acadêmicas em diversas partes do mundo.
Além de seu papel como um centro de preservação histórica, o Museu Olímpico também se dedica a compartilhar o legado dos Jogos Olímpicos com as futuras gerações. A exposição de itens como o collant de Rebeca Andrade é um exemplo de como o esporte brasileiro segue marcando presença nas principais coleções dedicadas à história olímpica. Através dessas contribuições, o museu reforça a importância de preservar e celebrar o impacto global do esporte, e o papel crucial de atletas de diferentes países na construção desse legado.