O novo decreto editado pelo governador Jorginho Mello representa um marco na cinotecnia da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), regulamentando a Coordenadoria de Operações Policiais com Cães (COPC), os Núcleos de Operações com Cães (NOCs) e a Coordenadoria do Canil-Escola (CCE). A iniciativa fortalece o papel dos cães nas operações de combate ao crime, incluindo a busca por armas, drogas, foragidos, corpos e até a implementação futura de projetos como o de Cãoterapia nas escolas. Desde janeiro até outubro de 2024, a COPC já participou de 374 operações em todo o estado, superando o total de 325 operações realizadas no ano anterior.
Com 26 cães altamente treinados, a COPC conta com unidades que atuam do litoral catarinense até a fronteira com a Argentina, oferecendo suporte em diversas especialidades como detecção de drogas, armas de fogo, captura de criminosos e localização de restos mortais. De acordo com o coordenador da COPC, delegado Ronaldo Moretto, o aumento na demanda por operações envolvendo cinotecnia evidencia a importância do trabalho da equipe para a identificação de crimes. O decreto também estabelece os NOCs em diversas cidades, garantindo apoio regionalizado e reforçando a atuação contra crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, e uso de explosivos.
A Coordenadoria do Canil-Escola (CCE), subordinada à Acadepol, é responsável por coordenar atividades de ensino, pesquisa e extensão na área de cinotecnia policial. A CCE tem como função planejar e executar programas de capacitação para o treinamento de cães e de policiais, além de promover intercâmbios e compartilhar experiências com outras instituições. O decreto assegura que a CCE e os NOCs possam desenvolver projetos voltados à prevenção do consumo de drogas e ao fortalecimento da cidadania, cuidando também da saúde e bem-estar dos animais que compõem a unidade.