A China deve realizar exercícios militares nos próximos dias, próximos a Taiwan, como reação à viagem do presidente Lai Ching-te aos aliados diplomáticos da ilha no Pacífico, segundo autoridades regionais e de Taiwan. Lai planeja visitar três países aliados de Taiwan e fazer escalas no Havaí e em Guam, território norte-americano, o que tem gerado tensões com Pequim. A China considera Taiwan parte de seu território e vê qualquer interação com autoridades taiwanesas no exterior como uma violação ao princípio de uma só China.
Fontes afirmam que Pequim pode intensificar suas atividades militares durante ou logo após a viagem de Lai, que deve terminar em 6 de dezembro. O governo chinês critica as escalas nos Estados Unidos, chamando-as de provocativas, enquanto Taiwan defende que tais ações ameaçam a paz no Estreito de Taiwan e comprometem a estabilidade regional. As autoridades taiwanesas classificam as potenciais manobras como impróprias para um país moderno e responsável.
Enquanto o governo chinês e o Ministério da Defesa de Taiwan trocam declarações, a Casa Branca não se pronunciou sobre o caso. A movimentação destaca o contínuo aumento das tensões entre Pequim e Taipé, além de reforçar o papel das viagens internacionais taiwanesas como pontos de atrito nas relações sino-americanas.