O governo chinês enfrenta um momento de crise social após uma série de tragédias que resultaram em 43 mortes em três cidades diferentes. Entre os incidentes, destacam-se dois atropelamentos, um deles em Zhuhai, que causou 35 mortes, e outro em Changde, que feriu várias crianças. Houve ainda um ataque a faca em Yixing, que deixou oito vítimas fatais. Em resposta, o presidente Xi Jinping determinou ações rigorosas para restaurar a ordem e reforçar a confiança pública, incluindo punições severas aos responsáveis e medidas de estabilização social.
Entre as ações adotadas, a Procuradoria-Geral da China anunciou a criação de uma Comissão Central de Assuntos Políticos e Legais para proteger vidas e garantir a ordem social. O governo também reforçou a adoção da Experiência de Fengqiao, um modelo que busca resolver conflitos localmente e minimizar a judicialização. Enquanto isso, as autoridades tomaram medidas para controlar o impacto emocional dos acontecimentos, como a remoção de homenagens públicas e de imagens relacionadas aos incidentes nas redes sociais.
Especialistas sugerem que os atos podem refletir um aumento na tensão social e na frustração de indivíduos com problemas pessoais ou profissionais. A motivação dos agressores incluiu questões como divórcio e reprovação acadêmica, evidenciando desafios na abordagem de conflitos em nível pessoal e comunitário. O governo busca intensificar ações que promovam convivência pacífica e soluções preventivas, refletindo a urgência de restaurar a segurança e a estabilidade social no país.