A China reafirmou sua disposição em manter um diálogo ativo e construtivo com os Estados Unidos para fortalecer as relações econômicas e comerciais entre os dois países. Segundo o vice-ministro do Comércio, Wang Shouwen, Pequim está comprometida com os princípios de respeito mútuo e busca ampliar áreas de cooperação, gerenciando eventuais diferenças de forma pragmática. A declaração ocorre em um momento de incertezas geradas por possíveis medidas protecionistas prometidas pelo presidente eleito dos EUA, que incluem tarifas significativas sobre produtos chineses.
A ameaça de tarifas de até 60% sobre exportações chinesas tem provocado inquietação entre fabricantes e exportadores, levando à realocação de indústrias para o Sudeste Asiático e outras regiões. Economistas apontam que tais medidas podem impactar negativamente o crescimento da economia chinesa, com projeções de redução de até um ponto percentual. Em resposta, o governo chinês anunciou uma série de ações para apoiar o comércio exterior, incluindo incentivos financeiros e estímulos à exportação de produtos agrícolas.
Além disso, a estabilidade do iuan segue como uma prioridade para o banco central da China, que busca manter uma taxa de câmbio equilibrada diante de possíveis choques externos. Autoridades chinesas destacaram que a flexibilidade da moeda será reforçada, mas com medidas de controle para evitar flutuações abruptas e expectativas desequilibradas no mercado. Pequim permanece confiante na sua capacidade de resistir aos impactos de adversidades econômicas, enquanto mantém o foco em relações comerciais sustentáveis com os EUA.