No primeiro dia do cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, civis começaram a retornar às suas casas no Líbano após mais de dois meses de intensos bombardeios. A região experimentou uma calma relativa, com carros e famílias se deslocando pelas estradas, algumas ainda carregadas de pertences. Nas ruas, houve celebrações, como o lançamento de arroz e aplausos, marcando o regresso das pessoas às suas comunidades. No entanto, o exército israelense disparou alguns tiros para impedir o retorno a áreas ainda não desocupadas.
Ambos os lados, Israel e o Hezbollah, reivindicaram a vitória do cessar-fogo, com o premiê israelense destacando seus sucessos, enquanto o Hezbollah alegou que Israel não havia atingido seus objetivos no Líbano. Países vizinhos, como o Egito e a Jordânia, apoiaram o cessar-fogo e aproveitaram a oportunidade para pedir o fim das hostilidades em Gaza e o retorno da ajuda humanitária aos palestinos. A situação continua tensa, com a retirada gradual das tropas israelenses enquanto forças libanesas e tropas de paz da ONU assumem o controle da fronteira.
Além disso, algumas famílias libanesas e israelenses expressaram suas preocupações com a reconstrução de suas casas, ainda afetadas pelo conflito. No contexto mais amplo, algumas vozes palestinas e de familiares de reféns israelenses esperam que o cessar-fogo com o Hezbollah sirva de exemplo para um acordo entre Hamas e Israel, visando a liberação de reféns e o fim das hostilidades em Gaza.