Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram a distribuição das favelas no Acre e o perfil de seus moradores. O levantamento aponta que o estado conta com 79 favelas espalhadas em quatro municípios: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Brasiléia e Epitaciolândia. Dos 830 mil habitantes acreanos, 8,2% vivem nessas áreas, somando 68.736 pessoas, com a capital Rio Branco concentrando a maior quantidade de favelas e residentes.
As favelas no Brasil têm uma diversidade de formatos e localizações, como morros, baixadas e beiras de rio, e são caracterizadas por carências em infraestrutura básica, incluindo acesso incompleto ou inadequado a serviços como esgoto, iluminação e coleta de lixo. O IBGE observa que essas regiões apresentam edificações e infraestrutura desenvolvidas majoritariamente pelos próprios moradores, geralmente sem seguir os parâmetros públicos. O Acre está à frente de alguns estados da Região Norte em número de favelas, mas ainda fica atrás de regiões com maior concentração urbana.
No contexto nacional, a população brasileira em favelas alcançou 16,4 milhões de pessoas, equivalente a 8,1% dos habitantes do país. As maiores comunidades de favela estão em áreas metropolitanas como a Rocinha, no Rio de Janeiro, e Sol Nascente, no Distrito Federal. Esses dados refletem um cenário de crescimento na última década e ressaltam desafios relacionados à habitação e urbanização, especialmente em áreas com alta vulnerabilidade e riscos associados à ocupação em regiões inadequadas.