O Cemitério do Bonfim, inaugurado em 1897, é o mais antigo e significativo cemitério de Belo Horizonte, tendo sido o único da cidade até a década de 1940. Com uma área de 160 mil metros quadrados, abriga mais de 200 mil sepultados, incluindo diversas personalidades importantes da história local e nacional. O local é reconhecido pela beleza artística de suas esculturas e mausoléus, além de ser um patrimônio tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais desde 1977.
Dentre os túmulos mais visitados, destaca-se o de Bertha Jaegher, a primeira a ser sepultada no Bonfim, e o de Menina Marlene, que se tornou um local de peregrinação. Outro destaque é o túmulo do Padre Eustáquio, beatificado em 2006, e da Irmã Benigna, que teve suas virtudes reconhecidas pelo Papa Francisco em 2022. Esses locais atraem tanto a população local quanto visitantes em busca de história e fé.
O cemitério também é o descanso final de várias figuras proeminentes, como ex-governadores e políticos influentes. Entre eles, Olegário Maciel, Benedito Valadares e Julia Kubitschek. A diversidade de personalidades sepultadas e a rica herança cultural fazem do Cemitério do Bonfim um espaço não apenas de memória, mas também de valorização do patrimônio histórico de Belo Horizonte.