Um ano após um incidente violento que levou uma mulher a ser condenada à prisão por mutilar o companheiro em resposta a uma suposta traição, o casal se reencontrou na Penitenciária de Mogi Guaçu, em São Paulo. Após o processo judicial, ele obteve autorização para visitá-la, demonstrando a intenção de retomar a convivência, apesar do trauma envolvido. O reencontro foi limitado a um parlatório, onde ambos expressaram o desejo de avançar para um relacionamento mais próximo e estável.
A advogada do casal afirmou que o homem está em busca do restabelecimento do vínculo afetivo e que pretende solicitar o direito de visita íntima para fortalecer o relacionamento. De acordo com a Lei de Execução Penal, a visita de cônjuges e familiares visa preservar os laços familiares e sociais dos presos. Contudo, a justiça deve avaliar o caso com cautela, dado o histórico de violência envolvido, antes de conceder uma permissão para visitas íntimas.
O casal segue em um processo de convencimento junto à Justiça, ressaltando que não há risco de vingança ou reincidência do ato agressivo. O pedido visa estabelecer uma relação mais próxima e harmoniosa, considerando o perdão concedido pelo companheiro. A advogada ressalta que o procedimento é gradual e visa assegurar a segurança e o bem-estar de ambas as partes, respeitando os requisitos legais para a inclusão na lista de visitantes.