No segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), aplicado no domingo, 10 de novembro, candidatos enfrentaram questões consideradas desafiadoras nas áreas de matemática e ciências da natureza, que incluem química, física e biologia. Muitos estudantes deixaram os locais de prova no tempo mínimo permitido, relatando dificuldades especialmente nas questões de exatas. Alguns participantes, como Vinicius Augusto, citaram o interesse por áreas de humanas como motivo para o menor domínio nas disciplinas do segundo dia, além de mencionarem fatores externos, como a final da Copa do Brasil, que coincidia com o exame e afetou sua concentração.
Apesar do nível de dificuldade, o evento foi uma oportunidade de experiência para candidatos em diferentes situações acadêmicas. Houve quem fizesse o exame sem a pretensão de alcançar uma nota competitiva, mas apenas para se familiarizar com o formato da prova, enquanto outros estavam em busca de aprimorar seus desempenhos em relação aos anos anteriores. Estudantes mais experientes, como o professor Pedro Henrique Lima Cardoso, avaliaram que o Enem deste ano exigiu uma combinação complexa de conhecimentos e habilidades, sendo menos interpretativo e mais técnico.
Por outro lado, a avaliação do nível de dificuldade variou entre os participantes. Estudantes como Kris Rian e Rebeca Lacerda relataram ter encontrado tanto questões fáceis quanto complexas, mas reconheceram que o exame exigiu preparação e resistência. Lacerda, que já atua em outra profissão, mencionou que participou do exame com menos pressão, focando em avaliar seus conhecimentos atuais para um possível ingresso em pedagogia. O segundo dia do Enem confirmou-se, assim, como um desafio para os candidatos, com o peso adicional das disciplinas de exatas que tradicionalmente representam maior dificuldade para muitos estudantes.