A coqueluche, doença infecciosa caracterizada por tosse seca, falta de ar, febre e cansaço, voltou a ser registrada em Campo Grande após três anos sem casos. Até outubro de 2024, foram confirmados quatro casos, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde. A Coordenadoria de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde emitiu um alerta para as instituições de saúde públicas e privadas, destacando a necessidade de monitoramento e prevenção.
Os sintomas da coqueluche podem se desenvolver em três níveis, iniciando com sinais semelhantes aos de um resfriado, evoluindo para crises intensas de tosse e, em casos graves, comprometendo a respiração e causando vômitos. Embora a maioria das pessoas consiga se recuperar sem complicações, a doença pode levar a quadros severos, incluindo pneumonia e até morte, especialmente em bebês e crianças.
A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche, com a vacina pentavalente disponível no Sistema Único de Saúde para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais da saúde. O calendário vacinal recomenda que as crianças sejam imunizadas com três doses até os seis meses, seguidas de reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Grávidas devem receber a vacina DTPa até a 20ª semana de gestação para proteger tanto a mãe quanto o recém-nascido.