O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, afirmou que não foi chamado pelo governo para discutir o pacote de medidas de ajuste fiscal, mas ressaltou que acredita na necessidade de aprovação das propostas ainda em 2024. Lira fez essas declarações após uma reunião na Frente Parlamentar da Agropecuária, em Brasília, e foi questionado sobre um possível convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar do tema. De acordo com o parlamentar, a aprovação das medidas deve ocorrer mesmo com o fim do ano legislativo se aproximando.
O governo brasileiro, para implementar o ajuste fiscal, precisará enviar ao Congresso uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar. Tais propostas visam reduzir os gastos públicos e ajustar as contas do país, mas ainda não foram formalmente apresentadas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as propostas de redução de gastos devem ser discutidas com Lira e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, antes de serem anunciadas oficialmente.
Apesar da pressão para concluir a aprovação das medidas dentro do atual ano legislativo, ainda existem desafios a serem enfrentados, tanto na articulação política quanto no consenso sobre os detalhes das propostas. A expectativa é que as discussões se intensifiquem nos próximos dias para garantir que o pacote de ajustes fiscais seja aprovado antes do recesso parlamentar de fim de ano.
