Em 2024, o Brasil confirmou 1.500 casos de infecção por Mpox, de acordo com dados do Ministério da Saúde. No total, até outubro, foram registrados 1.578 casos, com 434 suspeitas ainda em investigação. A região Sudeste concentra a maior parte das infecções, com destaque para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que somam juntos mais de 1.100 casos. Os números indicam um foco significativo de casos nas áreas urbanas e mais populosas, como a capital paulista.
A situação de Mpox continua a ser uma preocupação global. Entre janeiro de 2022 e setembro de 2024, foram confirmados quase 110.000 casos e 236 mortes em 123 países, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença foi classificada pela OMS como uma emergência de saúde pública em agosto de 2022, refletindo a gravidade do surto e a necessidade de medidas internacionais coordenadas para seu controle.
Apesar da redução no número de casos em alguns países, a Mpox permanece uma ameaça em várias regiões, com surtos ainda registrados em partes do Brasil. As autoridades de saúde pública continuam monitorando e investigando casos suspeitos, reforçando a vigilância e as campanhas de conscientização para limitar a propagação do vírus.