O Brasil será sede da Cúpula de Líderes do G20 nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro. Durante o evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrará com mais de dez líderes internacionais, incluindo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o secretário-geral da ONU, António Guterres. Essas reuniões bilaterais são uma prática comum na agenda de Lula em eventos desse porte, e seu número pode ser ajustado conforme a disponibilidade dos participantes e as demandas externas. O Brasil assumiu a presidência rotativa do G20 em 2023, com três principais temas para discussão: inclusão social, transição energética e reforma da governança global.
Além das reuniões bilaterais, a agenda do presidente brasileiro inclui compromissos no Rio, como a visita ao Forte de Copacabana e sessões de discussão sobre a erradicação da fome e pobreza, bem como iniciativas de desenvolvimento sustentável. O evento do G20 Social, que tem como meta tirar 600 milhões de pessoas da pobreza até 2030, segue como um dos principais focos. O Brasil tem buscado destacar temas relacionados à justiça social e à governança global, em consonância com sua presidência do bloco.
Após a cúpula, Lula também se encontrará com o presidente chinês, Xi Jinping, no Palácio da Alvorada em Brasília, no dia 20 de novembro. Esta será a primeira visita oficial de Xi ao Brasil desde a posse de Lula para seu terceiro mandato. A China é o principal parceiro comercial do Brasil, com um fluxo comercial de mais de US$ 138 bilhões entre os dois países este ano. Recentemente, a embaixada chinesa no Brasil fez declarações sobre tentativas de interferência externa nas relações bilaterais, especialmente em relação aos Estados Unidos.