O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, esclareceu que cumprir as novas regras fiscais do arcabouço econômico não implica necessariamente limitar o aumento do salário mínimo a 2,5%. Em entrevista coletiva durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29), Alckmin reiterou que o presidente Lula pretende cumprir rigorosamente o arcabouço fiscal, assegurando que o déficit primário do país seja mantido em zero, mas ressaltou que isso não inviabiliza reajustes salariais superiores à projeção atual.
Alckmin, que lidera a delegação brasileira na COP29, destacou que o Brasil seguirá uma política fiscal rigorosa, visando estabilidade econômica e o fortalecimento das contas públicas. Esse compromisso, segundo ele, reflete a intenção de impulsionar a credibilidade econômica do país em âmbito internacional, especialmente em um evento global voltado ao diálogo sobre mudanças climáticas e sustentabilidade.
A adoção de uma política fiscal mais robusta, segundo o vice-presidente, poderá possibilitar uma política monetária mais favorável ao desenvolvimento do Brasil, com perspectivas de redução na taxa de juros. Alckmin enfatizou que essas medidas visam criar um ambiente econômico mais estável e favorável ao crescimento, reforçando a importância de uma gestão econômica que alie responsabilidade fiscal e desenvolvimento sustentável.