O Brasil e a China consolidaram uma nova etapa de cooperação estratégica com a assinatura de quase 40 acordos entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jinping. Os dois países destacaram a importância de fortalecer os laços econômicos, ampliando investimentos em infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial, economia digital e outras áreas de interesse comum. O presidente Lula enfatizou a importância de adensar a cadeia de valor brasileira e diversificar a pauta comercial com seu maior parceiro internacional, destacando a amizade estratégica entre as duas nações.
Entre os pontos principais discutidos, o Brasil apresentou iniciativas como o Plano de Transformação Ecológica e o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, voltado à preservação ambiental, que despertou interesse chinês. A expansão de indústrias brasileiras na China, como WEG e Suzano, foi mencionada, ao passo que o agronegócio brasileiro continua assegurando a segurança alimentar chinesa. Em uma abordagem diplomática mais ampla, os dois países reforçaram seu compromisso com a paz mundial e defenderam reformas para um sistema internacional mais democrático e sustentável.
O anúncio de projetos culturais e a colaboração em fóruns multilaterais, como o G20, Brics e ONU, demonstram o alinhamento estratégico entre os países. Lula também destacou a intenção de realizar o Ano Cultural Brasil-China em 2026 e fortalecer o diálogo entre Mercosul e China. A previsão de novos encontros de alto nível, como a Cúpula do Brics e a COP30 no Brasil, reforça a longevidade dessa parceria, que tem como objetivo promover um futuro compartilhado mais justo e ambientalmente equilibrado.