A relação entre Brasil e China alcançou um novo patamar com a elevação do status bilateral para uma “Comunidade de Futuro Compartilhado por um Mundo mais Justo e um Planeta Sustentável”. Durante a visita de Estado do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, ambos os países assinaram 37 novos acordos bilaterais, com foco em áreas como infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial e economia digital. A iniciativa reforça a integração entre estratégias nacionais, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a Nova Rota da Seda, e estabelece forças-tarefa para identificar projetos prioritários em até dois meses.
Os líderes destacaram a importância de Brasil e China no fortalecimento do Sul Global, defendendo maior representatividade dos países em desenvolvimento na governança global e promovendo reformas para um sistema internacional mais justo e sustentável. No âmbito multilateral, ambos reiteraram a cooperação em fóruns como ONU, G20 e BRICS, visando enfrentar desafios como fome e pobreza. A declaração conjunta também reforçou o compromisso com a paz e a diplomacia como caminhos para resolver conflitos internacionais e promover a estabilidade global.
Sobre crises globais, Brasil e China propuseram soluções políticas, especialmente para a guerra na Ucrânia e os conflitos na Faixa de Gaza. A parceria na Aliança Global contra a Fome e os esforços conjuntos para assistência humanitária foram destacados como exemplos de cooperação internacional. Com encontros futuros já previstos, como a cúpula dos BRICS no Brasil e a COP30 em Belém, a relação sino-brasileira consolida-se como uma aliança estratégica de longo prazo, com impacto global.