O Brasil tem a oportunidade de se destacar no cenário global de pagamentos internacionais, replicando o sucesso obtido com o Pix nas transações instantâneas. Especialistas apontam que a regulamentação do uso de criptoativos e da tecnologia blockchain pode ser a chave para aumentar a eficiência nas remessas e facilitar o fluxo de recursos entre fronteiras. Essa abordagem poderia transformar o país em uma referência no setor, estimulando a adoção de novas tecnologias no mercado financeiro.
Apesar de a regulação poder introduzir certa burocracia e morosidade nas transações em criptoativos, ela tem o potencial de fomentar a adesão massiva do setor produtivo. A utilização de blockchain oferece benefícios como a programabilidade e a automatização de contratos, vantagens especialmente relevantes para o comércio exterior, que já começa a incorporar essas inovações. Essas ferramentas prometem revolucionar processos e trazer maior eficiência ao mercado.
Uma das mudanças mais significativas destacadas é a aceleração dos negócios transfronteiriços. Enquanto o sistema convencional, como o Swift, pode levar dias para liquidar transações, o uso de blockchain reduz esse tempo para minutos. Essa transformação tem um impacto direto no fluxo de caixa das empresas, promovendo maior agilidade e competitividade no mercado internacional.
