A Black Friday de 2024 promete impulsionar o comércio roraimense com uma movimentação financeira estimada em R$ 11,4 milhões, segundo dados da Fecomércio baseados na CNC. Este montante representa o maior valor da série histórica desde que a data foi incorporada ao calendário varejista brasileiro em 2010. Entre os segmentos mais relevantes estão os de eletroeletrônicos, utilidades domésticas, móveis e eletrodomésticos, que devem responder por 46% do total previsto. Além disso, setores como hiper e supermercados, vestuário e calçados também se destacam na projeção.
Apesar do otimismo, o comércio local enfrenta desafios significativos, como a alta do dólar, que encarece mercadorias importadas, e o aumento do custo do crédito, que pode impactar o consumo de itens de maior valor e elevar o endividamento das famílias. Em contrapartida, a análise de preços realizada pela CNC mostra uma tendência de redução em 55% dos produtos mais buscados para a data, como ventiladores e tênis femininos, com quedas de até 15% e 13%, respectivamente. Produtos como ar-condicionado e televisores, porém, mantiveram os preços estáveis, sugerindo menor potencial de desconto.
Desde sua introdução no Brasil, a Black Friday vem ganhando relevância, ultrapassando segmentos tradicionais e consolidando-se como a quinta data mais importante do varejo, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais. Para 2024, as expectativas seguem altas, com consumidores atentos às oportunidades de desconto e ao mesmo tempo cautelosos diante de promoções enganosas e das limitações econômicas enfrentadas.
