O bitcoin sofreu uma queda de 3,26% na quinta-feira (14), ficando abaixo dos US$ 90 mil, após uma recente valorização impulsionada pela eleição de Donald Trump nos Estados Unidos. Apesar da correção de preços, analistas continuam otimistas quanto às perspectivas futuras do ativo, destacando o crescente interesse de investidores institucionais como um dos principais fatores que podem impulsionar as cotações novamente. A moeda digital chegou a ultrapassar os US$ 90 mil nas semanas anteriores, mas perdeu esse patamar durante o pregão.
O movimento de queda não impediu um aumento significativo nas negociações de contratos futuros e derivados de bitcoin. A soma dos contratos de derivativos pendentes nas bolsas centralizadas atingiu US$ 61 bilhões, o maior valor registrado nos últimos meses. Esse aumento reflete a alta demanda por produtos financeiros relacionados ao bitcoin, com muitos investidores optando por alavancar suas operações, especialmente com futuros perpétuos que permitem apostas no preço do ativo com uma alavancagem de até 100 vezes. Além disso, a pesquisa sobre bitcoin no Google também aumentou, indicando crescente interesse do público.
A participação dos investidores institucionais também tem ganhado força, com o número de contratos futuros não liquidados na Chicago Mercantile Exchange atingindo um recorde de US$ 13,9 bilhões. Tokens menores, como Dogecoin e Solana, também apresentaram valorização expressiva, sendo impulsionados pelo movimento geral de alta no mercado de criptomoedas. No entanto, apesar dos ganhos, o mercado permanece volátil, e analistas permanecem cautelosos diante dos riscos envolvidos na negociação de ativos digitais.