O Bitcoin registrou uma queda de 1,65% na segunda-feira, 25, mantendo-se abaixo da importante marca psicológica de US$ 100 mil, com seu preço sendo cotado a US$ 94.759,45. Embora o ativo tenha encontrado dificuldades para superar essa barreira, analistas destacam que os preços permanecem em níveis elevados, com suporte nos US$ 91.200 no curto prazo. Em caso de uma queda mais acentuada, o próximo nível de suporte a ser monitorado seria na região dos US$ 80.400. Ao mesmo tempo, o Ethereum se destacou com uma alta de 4,16%, alcançando US$ 3.465,58.
O banco Julius Baer observa que, embora o mercado esteja relativamente sobrecarregado e os preços ainda altos, a resistência em torno dos US$ 100 mil pode ser superada em breve. Para os analistas da instituição, essa barreira psicológica é menos significativa, dado que o bitcoin já se aproxima dos US$ 99.500. Além disso, a expectativa é que uma postura mais dovish por parte do Federal Reserve (Fed) nas próximas reuniões possa trazer ventos favoráveis ao mercado de criptomoedas.
Projeções de longo prazo para o bitcoin continuam otimistas, com a expectativa de que o preço do ativo continue sua trajetória ascendente até 2025. O aumento da adoção institucional e um cenário político favorável nos Estados Unidos são apontados como fatores que devem impulsionar a valorização do bitcoin. Já os ETFs de bitcoin, que alcançaram US$ 100 bilhões em ativos sob gestão, são vistos como um reflexo dessa tendência crescente, com o volume total negociado ultrapassando os US$ 542 bilhões desde o lançamento desses fundos.