Edy Star, artista baiano reconhecido como pioneiro do movimento glam no Brasil, terá sua trajetória revisitada em uma nova biografia, “Eu só fiz viver – A história oral desavergonhada de Edy Star”, a ser lançada em 10 de janeiro de 2025, data em que comemora 87 anos. A obra, escrita pelo historiador Ricardo Santhiago, percorre a vida do cantor desde a infância na Bahia até a consagração em São Paulo, passando por marcos importantes como sua atuação no Rio de Janeiro durante os anos 1970 e sua longa residência na Espanha. Com 384 páginas, o livro explora também sua produção artística, incluindo o emblemático álbum solo de 1974, “…Sweet Edy…”, que trouxe composições inéditas de grandes nomes da música brasileira.
O projeto foi desenvolvido a partir de entrevistas detalhadas com o artista e contou com a colaboração de Daniel Lopes Saraiva e Igor Lemos Moreira. Além disso, a biografia se soma a outras iniciativas que resgatam a trajetória de Edy Star, como o documentário “Antes que me esqueçam, meu nome é Edy Star”, dirigido por Fernando Moraes, com estreia prevista para 28 de novembro de 2024. Essa atenção renovada reflete o impacto cultural de Edy, tanto por sua música quanto por sua performance marcante nos palcos e sua relevância na cena LGBTQIA+.
Vale lembrar que Edy Star já havia explorado aspectos de sua história pessoal em “Diário de um invertido – Escritos líricos, aflitos e despudorados”, lançado em 2022, também organizado por Ricardo Santhiago. Esse livro abordou os anos de juventude do artista em Salvador, trazendo um relato íntimo sobre sua sexualidade e vivências na década de 1950. Agora, com esta nova biografia, Edy Star consolida seu legado como figura indispensável na história da música e da cultura brasileira.