O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou ao Rio de Janeiro na noite de domingo (17), para participar da cúpula do G20, após uma visita a Manaus. Durante a estadia na capital amazonense, Biden tornou-se o primeiro presidente em exercício dos EUA a visitar a Amazônia. Ele sobrevoou a região, incluindo o encontro entre os rios Amazonas e Negro, e observou de perto a situação da vegetação e dos impactos ambientais, como os incêndios que preocupam especialistas. O climatologista brasileiro Carlos Nobre acompanhou o presidente e relatou que Biden ficou impressionado com a gravidade dos incêndios na área.
Após o sobrevoo, Biden fez um discurso no Museu da Amazônia (MUSA), onde anunciou um novo investimento de US$ 50 milhões no Fundo Amazônia, além de destacar aportes privados e a criação de uma coalizão de financiamento ecológico no Brasil, com US$ 10 milhões de empresas focadas em reflorestamento. O presidente também fez uma declaração sobre a importância de deixar um legado ambiental para seu sucessor, afirmando que a revolução energética verde é irreversível, apesar das tentativas de retroceder essa transformação.
Antes de partir para o Rio de Janeiro, onde participará das reuniões do G20, Biden reforçou sua mensagem de compromisso com a sustentabilidade e com a preservação ambiental, deixando claro que a agenda ambiental será um dos marcos de seu governo, com implicações importantes para as futuras administrações. O presidente se mostrou otimista em relação ao futuro da energia renovável, apesar das resistências enfrentadas.