O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um investimento de US$ 50 milhões no Fundo Amazônia durante sua visita a Manaus, no Amazonas, no dia 17 de novembro. A contribuição, que eleva o total de repasses dos EUA para o fundo para US$ 100 milhões, visa apoiar a conservação de terras e águas, proteger a biodiversidade e combater a crise climática. O anúncio foi feito no Museu da Amazônia (Musa), onde Biden se encontrou com lideranças indígenas e reforçou a importância da Amazônia para o planeta, descrevendo as florestas como “o coração e a alma do mundo”.
Biden também destacou seu compromisso com a luta contra as mudanças climáticas e afirmou que deixará um legado sólido para o próximo governo, mencionando que a transição para uma economia de energia limpa é irreversível, mesmo que alguns possam tentar retardá-la. A visita, que marca a primeira vez de um presidente dos EUA na região amazônica, ocorre poucos meses antes do fim de seu mandato, e o investimento no fundo busca fortalecer os esforços globais de conservação. No entanto, o repasse de US$ 50 milhões depende da aprovação do Congresso americano, que estará sob controle republicano a partir de 2025.
Além do aporte financeiro, Biden sobrevoou a Amazônia em helicóptero, visitando locais emblemáticos como o Encontro das Águas e a Reserva Florestal Adolpho Ducke. Ele também anunciou a designação do dia 17 de novembro como o Dia Internacional da Conservação. A visita de Biden à região é parte de uma agenda mais ampla para reforçar a colaboração internacional no combate às mudanças climáticas, e o presidente seguirá para o Rio de Janeiro para participar da Cúpula dos Líderes do G20.