A partir de 1º de novembro, a bandeira tarifária amarela entrará em vigor no Brasil, resultando em uma redução nas contas de luz. A nova cobrança será de R$ 1,885 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, contrastando com a bandeira vermelha patamar 2 que vigorou em outubro, a mais alta, com uma taxa de R$ 7,877. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) atribui essa mudança à melhoria nas condições de geração de energia, embora as previsões de chuvas e vazões ainda estejam abaixo da média.
Desde abril de 2022, o país vivenciou uma sequência de bandeiras tarifárias que incluem períodos de bandeira verde, amarela e vermelha. A bandeira vermelha patamar 2 foi acionada em outubro devido a ondas de calor e secas severas. As bandeiras tarifárias, introduzidas em 2015, servem para refletir os custos variáveis da geração de energia elétrica e são um mecanismo que permite ao consumidor entender melhor os custos associados ao seu consumo de energia.
A Aneel enfatiza a importância do uso consciente da energia elétrica, especialmente com a adoção da bandeira amarela. Mesmo em momentos de condições de geração favoráveis, a agência recomenda a continuidade de hábitos que evitem desperdícios e contribuam para a sustentabilidade do setor elétrico. Além disso, as bandeiras permitem que os consumidores desempenhem um papel ativo na gestão de suas contas de energia.