A Azul reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 203 milhões no terceiro trimestre de 2024, uma significativa redução em relação ao déficit de R$ 856 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A empresa tem demonstrado um desempenho financeiro mais sólido, impulsionado pela reestruturação de sua dívida e pela recente injeção de capital, que proporcionaram maior estabilidade. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,65 bilhão, um crescimento de 6%, com a margem de Ebitda passando de 31,7% para 32,2%.
O aumento nas receitas foi outro ponto positivo no balanço da companhia, com a receita líquida atingindo R$ 5,1 bilhões entre julho e setembro de 2024, representando um crescimento de 4,3% em relação ao ano anterior. No entanto, os custos e despesas operacionais também subiram, com um avanço de 3,8%, totalizando R$ 4,1 bilhões. Apesar do aumento nas receitas, os preços das passagens se mantiveram relativamente estáveis, com o indicador yield registrando uma leve queda de 0,3%, enquanto o número de passageiros transportados cresceu 3,8%.
Esse desempenho é contrastado com o resultado da Gol, que também divulgou seus números do trimestre, registrando uma redução no prejuízo líquido de 36%, alcançando R$ 830 milhões. A Azul continua a enfrentar um cenário desafiador, mas a redução no prejuízo e os resultados operacionais positivos indicam uma trajetória de recuperação e crescimento, apesar das adversidades no setor aéreo e da competição com outras empresas do segmento.