Durante a COP29, que acontece em Baku, no Azerbaijão, o país anfitrião solicitou aos participantes que superem as divergências e cheguem a um consenso financeiro até o final do dia 22 de novembro. O principal objetivo é garantir que as nações desenvolvidas se comprometam a destinar bilhões de dólares para ajudar os países em desenvolvimento a combater os efeitos do aquecimento global. Especialistas estimam que essas nações necessitam de pelo menos US$ 1 trilhão anuais até 2030, mas as negociações enfrentam resistência, especialmente por parte dos países mais ricos.
Na quinta-feira (21), foi apresentado um novo rascunho do acordo climático, mas ele gerou descontentamento. Com 10 páginas, o documento não especifica o total de recursos anuais necessários, deixando questões como a forma de financiamento, entre subsídios e empréstimos, sem definição. Além disso, a inclusão de fontes de financiamento não públicas também continua sem acordo, o que dificulta a formulação de uma proposta concreta e abrangente.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, voltou a reforçar a importância de um acordo bem-sucedido, afirmando que o fracasso nas negociações não é uma opção. A presidência da COP29 pediu que os delegados apresentem propostas de transição para avançar nas discussões e alcançar um consenso até o fim do evento. O novo rascunho do acordo está previsto para ser divulgado ainda no dia 22, mantendo as expectativas de um fechamento bem-sucedido das negociações.