No mês da Consciência Negra, com a recente conquista do feriado nacional no dia 20 de novembro, o Brasil reflete sobre a luta pela igualdade racial, a cultura negra e o empoderamento da população afro-brasileira. A data, que marca a morte de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, simboliza a resistência negra, mas a discussão sobre igualdade racial precisa ultrapassar o período comemorativo. A empreendedora cultural e ativista Fatini Forbeck destaca que o conhecimento é o primeiro passo para a transformação social. Para ela, compreender a história do Brasil e os legados da escravidão é essencial para curar as feridas que ainda perduram na sociedade.
Forbeck aponta que o entendimento de que todos somos brasileiros e que a história do país está entrelaçada com o sofrimento da escravidão é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa. Segundo a ativista, a cultura negra, apesar de suas contribuições significativas, ainda enfrenta barreiras para ser plenamente valorizada. Ela observa que muitos aspectos da herança africana são negligenciados, o que contribui para a perpetuação de estigmas e desigualdades.
Durante uma entrevista no podcast “Gerais”, Forbeck compartilhou suas perspectivas sobre como a valorização da herança africana pode ser incorporada de forma mais significativa no dia a dia dos brasileiros. Ela sugere que, além de datas comemorativas, o empoderamento e o reconhecimento da cultura negra devem ser promovidos de maneira constante e inclusiva, refletindo em políticas públicas, educação e no cotidiano da sociedade.