O empresário e produtor musical está enfrentando novas acusações de obstrução de justiça após ser preso em setembro por crimes como tráfico sexual e extorsão. Segundo os promotores, ele teria tentado contatar potenciais testemunhas e membros de sua rede de associados para influenciar o andamento do caso. Em documentos recentes, foi afirmado que ele utilizou comunicação telefônica não autorizada com detentos e até mesmo pagou por privilégios para fazer essas ligações, desrespeitando as regras de sua detenção. A acusação é que ele estaria tentando manipular a percepção pública e planejar sua defesa, utilizando a família e redes sociais.
Além das acusações de obstrução, surgiram alegações de pressão sobre uma artista para que se opusesse publicamente a uma acusação de assédio. Investigações indicam que o acusado teria envolvido outras pessoas, inclusive detentos, em sua tentativa de influenciar o caso. A defesa do empresário nega as acusações e contesta as evidências apresentadas, incluindo uma busca recente em sua cela, onde foram encontradas anotações que indicariam um pagamento por postagens nas redes sociais. A defesa também argumenta que ele não teve condições adequadas de preparação para o julgamento devido à limitação de recursos, como o uso de um notebook seguro.
Apesar da negativa de fiança, os advogados tentam novamente garantir a liberdade do empresário, propondo monitoramento constante em sua residência. No entanto, os promotores alegam que ele ainda representa uma ameaça para as vítimas e testemunhas do caso, além de citar questões relacionadas ao controle de raiva e abuso de substâncias. O julgamento está previsto para maio de 2025, e a defesa aguarda a decisão de um novo juiz, com a esperança de que a fiança seja finalmente concedida.