Com a Black Friday se aproximando, as queixas de consumidores aumentam significativamente em São Paulo. Desde o final de outubro, o Procon já registrou mais de mil reclamações, sendo a maioria relacionada a atrasos ou não entrega de produtos. Além disso, muitos consumidores relataram problemas como a entrega de itens danificados ou divergentes do pedido, e cancelamentos indevidos de compras. As queixas também incluem produtos indisponíveis após a finalização da compra e a prática de “maquiagem de desconto”, onde o preço do produto é inflado antes de ser reduzido para um valor aparentemente promocional. O Procon segue monitorando os sites e produtos para coibir essas práticas, incentivando os consumidores a formalizarem suas queixas.
Além das queixas relacionadas ao comércio físico e online, outro alerta importante vem da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que apontou um aumento nos golpes durante o período da Black Friday. Segundo a entidade, há um crescimento de lojas falsas em redes sociais e sites fraudulentos patrocinados por buscadores, os quais tentam enganar os consumidores. A Febraban orienta que as pessoas verifiquem com cautela os links antes de realizar compras online e que conferirem os valores nas maquininhas de pagamento em compras físicas para evitar surpresas.
As empresas mais citadas nas reclamações incluem grandes varejistas e plataformas de e-commerce, com destaque para algumas lojas de cosméticos e eletrônicos, além de operadoras de telecomunicações. O Procon e a Febraban reforçam a importância de uma vigilância ativa durante o período de promoções, lembrando que as ofertas atrativas nem sempre representam boas oportunidades, podendo esconder riscos como produtos não entregues, taxas extras ou fraude. A orientação é que os consumidores estejam atentos e busquem sempre registrar suas reclamações para garantir seus direitos.