O recente assassinato de um empresário no Aeroporto Internacional de Guarulhos chocou o país pela audácia dos criminosos, que agiram em plena luz do dia em um local de grande movimentação. A desembargadora Ivana David, do Tribunal de Justiça de São Paulo, comentou o caso, destacando a ousadia do crime e a escolha de um ambiente amplamente vigiado para o ataque, evidenciando a capacidade das facções criminosas de realizarem ações violentas em locais públicos.
A vítima, com histórico de envolvimento em crimes graves, era vista pela organização criminosa à qual estava associada como um delator e responsável por desvios financeiros. Esse tipo de traição, segundo a desembargadora, leva frequentemente à retaliação fatal dentro do universo das facções. A situação reflete uma possível conexão com o Primeiro Comando da Capital (PCC), grupo conhecido por ações audaciosas, como ataques a autoridades e operações de grande risco.
O incidente levanta questões sobre a segurança pública em locais movimentados e a habilidade das facções de executar crimes complexos em espaços monitorados. As investigações seguem para identificar os envolvidos e esclarecer as motivações, enquanto especialistas alertam para a necessidade de revisões em protocolos de segurança, visando impedir que situações similares voltem a acontecer em áreas de grande circulação.