O Atlético-MG vive um momento difícil na temporada, com sete partidas sem vencer, sendo cinco no Campeonato Brasileiro. Atualmente, o time ocupa a décima posição na tabela da Série A com 42 pontos e está em meio a uma crise futebolística, conforme definido pelo técnico Gabriel Milito. O Galo enfrentará o Botafogo, líder do campeonato, em uma partida que é vista como uma “final” para o clube, tanto no Brasileiro quanto na preparação para a decisão da Copa Libertadores, que ocorrerá em novembro. A situação exige uma reação urgente da equipe, que precisa melhorar seu desempenho para garantir uma posição na zona de classificação para a Libertadores 2024.
Além da pressão no campeonato nacional, o clube também enfrenta desafios fora de campo. Após a interdição da Arena MRV, o Atlético-MG foi obrigado a jogar com portões fechados no estádio do Horto, o que significa que o time não contará com o apoio da torcida para o confronto contra o Botafogo. Milito reconheceu que o time chega ao final da temporada cansado, tanto física quanto mentalmente, e destacou a importância de um esforço coletivo para superar o adversário carioca. A falta de apoio da torcida será um fator extra de dificuldade para o Galo, mas o técnico enfatizou que é fundamental manter o foco no presente, sem deixar que a final da Libertadores ofusque o Campeonato Brasileiro.
Em relação ao impacto da Libertadores no desempenho no Brasileiro, Milito admitiu que a concentração da equipe pode ter sido afetada, embora anteriormente tivesse descartado essa possibilidade. O treinador ressaltou que, apesar da importância da final da Libertadores, é necessário focar no jogo contra o Botafogo para garantir os pontos que manterão o clube na luta por uma vaga no torneio continental do próximo ano. O Atlético-MG busca retomar a confiança e reverter a má fase, visando dar um novo impulso ao time nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro.