Na última quarta-feira (13), uma série de explosões nas proximidades dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros locais governamentais em Brasília gerou um reforço imediato na segurança da região. As autoridades realizaram uma varredura completa com equipes antibomba e intensificaram o patrulhamento no centro da capital federal. Além disso, o governo do Distrito Federal anunciou a criação de uma divisão antiterrorismo, vinculada à Divisão de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil, com o objetivo de prevenir novos atentados semelhantes.
Como parte das medidas emergenciais, a segurança no STF foi reforçada com o cercamento da Corte por grades, que já haviam sido retiradas em fevereiro deste ano. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também ativou o Plano Escudo, permitindo a atuação do Exército nas dependências dos palácios do Planalto e de outros prédios institucionais sem a formalização de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem. O governo local também avalia aumentar a instalação de câmeras de vigilância na Esplanada dos Ministérios.
O atentado, que resultou na morte de um homem e em uma explosão em um carro próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, foi considerado um ato isolado pelas autoridades. A identidade do autor do ataque foi revelada, e investigações indicam que ele já tinha passagens pela polícia. Em resposta, o Partido Liberal de Santa Catarina repudiou o uso da violência e reiterou seu compromisso com a defesa da democracia e do equilíbrio entre os poderes. O governo, por sua vez, ressaltou que a Esplanada dos Ministérios continua sendo uma das áreas mais vigiadas e seguras do país.