Na manhã de quarta-feira, 13, um atentado a bomba ocorreu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), resultando em uma explosão que abalou a segurança na área central de Brasília. A explosão levou ao aumento imediato das medidas de proteção ao redor da sede da Corte, que agora está cercada por grades e conta com maior vigilância policial na Praça dos Três Poderes. A segurança na região já havia sido modificada em fevereiro deste ano, quando as barreiras ao redor do edifício foram retiradas após um período de quatro anos de restrições.
O autor do ataque conseguiu se aproximar da escultura da Justiça, situada na entrada do Supremo, mas foi contido por seguranças antes que a bomba que carregava o ferisse fatalmente. Ele havia passado pela Câmara dos Deputados momentos antes, onde teve acesso a um dos anexos do prédio e explodiu um dispositivo em um estacionamento da Casa, o que gerou ainda mais tensão no contexto político e institucional da capital.
Em resposta ao incidente, o governo federal e as autoridades responsáveis reforçaram as medidas de segurança na região, com o objetivo de evitar novas aproximações e garantir a integridade das instalações dos Três Poderes. O ataque ressaltou a vulnerabilidade de locais de grande relevância política, levando a um debate sobre a necessidade de novas abordagens para a proteção das principais instituições do país.