Na quarta-feira (13), um atentado a bombas ocorreu na Praça dos Três Poderes, em Brasília, realizado por um indivíduo que havia visitado a Câmara dos Deputados poucas horas antes do ataque. O suspeito, que também teve o Supremo Tribunal Federal (STF) como alvo, deixou explosivos em um estacionamento próximo à Casa Legislativa. Embora uma varredura tenha sido realizada no local sem encontrar outras bombas, as investigações continuam, e medidas preventivas seguem em andamento, incluindo novas inspeções de segurança. A Câmara e o Senado, devido à ameaça, suspenderam a visitação pública até o domingo (17).
O autor do atentado, identificado em investigações preliminares, teve histórico de envolvimento político e visitas a instituições governamentais. Em publicações nas redes sociais, ele manifestou opiniões radicais contra autoridades do governo e do STF, sugerindo que seu ato teria motivações políticas. Informações indicam que o indivíduo já havia sido visto em encontros com um deputado no passado, sendo descrito como alterado em conversas anteriores. Esses elementos indicam uma possível escalada de radicalização ligada a questões políticas e ideológicas.
Como parte das consequências do ataque, o incidente gerou novos debates sobre a segurança pública no Brasil, especialmente em instituições de grande importância política. O episódio destaca a necessidade urgente de reforçar as medidas de segurança em locais de alto risco, como a Praça dos Três Poderes, e de acompanhar mais de perto os sinais de extremismo político. Além disso, surgiram discussões sobre o impacto de figuras públicas e líderes políticos na formação de atitudes extremistas e violentas. As autoridades seguem trabalhando para esclarecer todos os detalhes do ataque e identificar eventuais conexões políticas ou ideológicas envolvidas.