Na terça-feira (26), ao menos 25 pessoas morreram em consequência de ataques israelenses no Líbano, de acordo com o Ministério da Saúde local. As mortes ocorreram em várias localidades do país, incluindo o centro de Beirute, as cidades de Shaqra e Tiro, no sul, e a região de Baalbek-Hermel, no leste. Entre as vítimas estão civis e membros de diferentes comunidades, com grande parte dos ataques direcionados a áreas próximas à presença do Hezbollah, que tem sido o foco de operações militares israelenses.
Os ataques ocorreram no mesmo dia em que Israel aceitou uma proposta para encerrar o confronto com o grupo libanês Hezbollah. A intensificação dos bombardeios em Beirute, incluindo áreas comerciais e residenciais, marcou uma mudança nas estratégias militares israelenses, que até então haviam priorizado os subúrbios do sul da capital, onde o Hezbollah tem uma forte presença. A cidade de Beirute, um importante centro comercial e educacional, foi diretamente atingida, com um prédio de apartamentos em Hamra sendo danificado, além de um ataque a uma instituição financeira vinculada ao grupo.
Os militares israelenses informaram que seus ataques visaram alvos estratégicos ligados à infraestrutura financeira do Hezbollah, como depósitos e casas de câmbio, usados para financiar atividades militares. Apesar da proposta de cessar-fogo, as hostilidades continuaram intensas, com os ataques aéreos em Beirute ocorrendo até poucas horas antes da aceitação de um possível acordo para o fim do conflito. As tensões seguem elevadas, com o Líbano e a região observando de perto os desdobramentos da situação.