O uso de mísseis ATACMS, fabricados nos Estados Unidos, em ataques à região russa de Bryansk, foi destacado pelo chanceler russo como um marco na escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia. Durante um encontro no Rio de Janeiro, o ministro das Relações Exteriores da Rússia afirmou que esses ataques demonstram a intenção do Ocidente de intensificar as hostilidades. A operação foi realizada com mísseis avançados, cuja utilização depende de infraestrutura e suporte técnico que, segundo Moscou, indica envolvimento direto de países da Otan.
A Rússia declarou que, na noite anterior, seis mísseis ATACMS foram lançados contra Bryansk. O chanceler enfatizou a gravidade dessa ação, mencionando que, conforme já alertado pelo presidente russo, o uso de armamento de longo alcance fornecido pelo Ocidente pode implicar uma participação direta das potências ocidentais no conflito. Essa possibilidade eleva os riscos de confrontos mais amplos e complexos, trazendo preocupações sobre a escalada militar na região.
Além disso, o chanceler ressaltou a nova doutrina nuclear russa, que prevê um limite reduzido para a utilização de armas nucleares, esperando que isso seja analisado com cautela pela comunidade internacional. O contexto sublinha a crescente preocupação global com a estabilidade da segurança internacional, enquanto as ações recentes reforçam a percepção de que o conflito atravessa uma fase de aumento da tensão e imprevisibilidade.