A Polícia Federal iniciou uma investigação em conjunto com a Polícia Civil de São Paulo para apurar o assassinato ocorrido no desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. O crime, ocorrido na última sexta-feira, envolveu o ataque a um colaborador que havia delatado facções criminosas, além de deixar mais vítimas feridas. O caso mobilizou as forças de segurança devido ao contexto de violência no local público e à natureza das relações entre os envolvidos e grupos organizados.
Imagens capturadas no aeroporto mostram o momento em que dois homens dispararam contra o alvo e atingiram mais pessoas, o que levantou a hipótese de conexão do ataque com atividades de crime organizado, segundo declaração do governador de São Paulo. Mais tarde, foi confirmado o falecimento de uma segunda vítima que havia sido ferida. Ainda no sábado, a Polícia Militar localizou mochilas contendo armamento pesado próximo ao aeroporto, reforçando o caráter organizado do ataque.
Diante do ocorrido, o Ministério Público do Estado de São Paulo ofereceu proteção à testemunha-alvo e sua família, proposta que foi recusada pelo colaborador, que preferiu manter sua rotina habitual. O ataque e as apreensões subsequentes colocam em evidência os desafios enfrentados pelas autoridades para coibir ações violentas em espaços públicos e reforçam a necessidade de estratégias de proteção e segurança frente ao crime organizado no estado.