O Ministério das Relações Exteriores da Rússia classificou os recentes ataques na região de Bryansk, atribuídos a mísseis de fabricação norte-americana, como um claro indicativo de uma escalada no conflito por parte do Ocidente. O chanceler destacou que o uso desses armamentos seria inviável sem o suporte direto dos Estados Unidos, alinhando-se a declarações anteriores do governo russo sobre o papel de Washington na guerra.
O chanceler também chamou atenção para a nova doutrina nuclear do país, na qual o limite para o uso de armamento nuclear foi reduzido. Ele ressaltou a importância de que outros países analisem cuidadosamente essa mudança, indicando que a Rússia considera essas alterações uma resposta ao aumento das tensões internacionais.
A declaração ocorre em um momento de intensificação das acusações entre Rússia e países ocidentais, com cada lado atribuindo responsabilidade pelo prolongamento do conflito. O uso de mísseis avançados e o impacto potencial da nova doutrina nuclear levantam preocupações sobre a escalada militar e suas possíveis consequências globais.