Na noite do dia 13 de outubro, um ataque violento contra o Supremo Tribunal Federal (STF) foi registrado por câmeras de segurança instaladas no edifício, que haviam sido implementadas após a invasão de 8 de janeiro de 2023. O autor do atentado, ao lançar duas bombas, quase atingiu pessoas que saíam do prédio, incluindo visitantes e funcionários. As imagens mostram o momento tenso, com pessoas correndo para se proteger após as explosões. O sistema de monitoramento do STF, composto por mais de 400 câmeras, identificou o homem momentos antes do ataque, emitindo alertas sobre sua presença suspeita.
Durante a abordagem, o autor do atentado fez ameaças de explosão e, após acender o segundo artefato, foi morto no local. As investigações indicaram que ele havia preparado a emboscada com cuidado, armazenando explosivos em sua residência em Ceilândia, onde também foram encontradas armadilhas para policiais. A perícia está analisando as circunstâncias e os artefatos encontrados, incluindo um extintor de incêndio modificado para transportar combustível.
O incidente gerou uma série de medidas de segurança e questionamentos sobre o contexto do ataque. As autoridades relacionaram o episódio com tentativas de desestabilização institucional, associando-o ao clima de polarização e à tentativa de golpe de 2023. A segurança do STF, que havia sido reforçada após os eventos de janeiro, foi destacada como eficiente na detecção da ameaça, apesar da tragédia. A investigação segue em curso, com ênfase na compreensão dos detalhes por trás do ataque e das possíveis conexões com outros episódios de violência política.