Após um atentado envolvendo explosivos em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), a Corte intensificou as medidas de segurança para proteger ministros, servidores e o público em geral. O edifício permanece cercado por grades, e o acesso foi limitado a advogados, jornalistas credenciados e equipes autorizadas. O programa de visitação pública e o acompanhamento presencial das sessões, antes acessíveis a cidadãos e estudantes, estão suspensos por tempo indeterminado.
O ataque gerou pânico entre servidores e levou à evacuação imediata do prédio, com receios de outros explosivos no local. A presidência do STF afirmou que a segurança funcionou de maneira eficaz, interceptando o autor antes que ele pudesse entrar no edifício. Apesar disso, o episódio expôs o aumento das ameaças recebidas pelo tribunal, que contabilizou cerca de mil registros desde janeiro, intensificando o debate sobre a proteção institucional.
A decisão de reforçar as barreiras de segurança ocorre meses após um ato simbólico de abertura em fevereiro, quando as grades ao redor do prédio haviam sido retiradas. Agora, os protocolos estão sendo reavaliados, com novas ações sendo desenvolvidas para garantir a segurança sem prejudicar o funcionamento do tribunal. A liderança do STF afirmou que o ataque será lembrado apenas como uma cicatriz na história da Corte.