Uma operação da Polícia Militar de São Paulo resultou na apreensão de armas pesadas, incluindo um fuzil AK-47 e uma pistola 9 mm, que podem estar ligadas ao assassinato de um empresário ocorrido no Aeroporto Internacional de Guarulhos. As armas foram localizadas após uma denúncia anônima e serão submetidas a perícia para verificar seu possível uso no crime. A investigação do caso é conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com foco na hipótese de que o crime tenha sido ordenado por uma facção criminosa.
O empresário, que havia colaborado em investigações contra a facção e denunciado esquemas de lavagem de dinheiro, foi alvejado enquanto aguardava na área de desembarque do aeroporto. No dia do ataque, dois homens mascarados dispararam dezenas de vezes em sua direção, atingindo-o em várias partes do corpo, o que também resultou em três feridos entre pessoas próximas, que declararam não ter envolvimento com ele. As circunstâncias do crime indicam um possível planejamento detalhado, e as autoridades analisam o caso sob suspeitas de uma execução premeditada.
Relatos sobre falhas na segurança do empresário também estão sendo apurados, já que ele havia contratado policiais militares para sua proteção, mas, no momento do crime, os seguranças não estavam presentes. Uma das versões investigadas aponta que problemas mecânicos teriam deixado um dos veículos da escolta fora de operação, enquanto o outro teria se afastado para atender a uma emergência. Essa hipótese é avaliada cuidadosamente pelas autoridades, que buscam esclarecer todos os aspectos e motivações do caso, considerando a complexidade e o possível envolvimento de organizações criminosas.