Restando apenas três rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, a disputa pela artilharia está acirrada, com Estêvão, do Palmeiras, liderando com 12 gols. Contudo, a atual edição do campeonato pode registrar a pior marca histórica de gols entre os artilheiros, caso nenhum jogador alcance ou ultrapasse os 14 gols de 2016, que marcou o recorde negativo desde a era dos pontos corridos. Estêvão, com uma média de 0,43 gols por jogo, está distante das médias de artilheiros em edições anteriores, com destaque para a temporada de 2016, onde Diego Souza e Fred dividiram a artilharia com 14 gols, ambos com uma média de 0,41.
Atualmente, há quatro jogadores com 11 gols, disputando a vice-liderança, incluindo nomes como Yuri Alberto, do Corinthians, e Raphael Veiga, do Palmeiras. Entre os principais concorrentes, o atacante Hulk, do Atlético-MG, é o que apresenta a melhor média por jogo, com 0,45 gols, enquanto Pedro, do Flamengo, que possui uma média de 0,52 gols, está fora de combate após uma séria lesão no joelho. A luta pela artilharia, porém, está muito abaixo das expectativas, com a quantidade de gols marcados em 2024 possivelmente superando a marca de 2016 como a menor da história do campeonato.
Em comparação com edições passadas, a artilharia de 2024 pode ter o menor número de gols desde 1990, quando o artilheiro Charles, do Bahia, fez 11 gols em 21 jogos. O formato do torneio também mudou ao longo dos anos, com o campeonato atual sendo mais longo e com mais partidas. Com três rodadas restantes, o título de artilheiro está em jogo, mas sem grandes números, o que reflete uma temporada de baixa produtividade ofensiva no Brasileirão.