A Argentina alcançou em outubro o décimo mês consecutivo de superávit primário, totalizando 746,92 bilhões de pesos argentinos (aproximadamente US$ 753,7 milhões). O resultado foi destacado pelo ministro da Economia, Luis Caputo, que compartilhou os dados nas redes sociais. Esse desempenho reflete as medidas de austeridade implementadas pelo governo para tentar conter a crise econômica que o país enfrenta. Além disso, o setor público registrou um superávit financeiro de 523,4 bilhões de pesos no mesmo período.
O presidente argentino, Javier Milei, tem adotado o controle do déficit fiscal como uma prioridade central de sua administração. Ele tem criticado os gastos excessivos dos governos anteriores, apontando que a inflação elevada tem sido uma das consequências desse modelo. Para ele, a busca pelo equilíbrio fiscal é crucial para estabilizar a economia, e quaisquer projetos de lei que coloquem em risco essa política serão vetados.
Apesar das dificuldades econômicas, o governo de Milei busca continuar implementando políticas rigorosas com o objetivo de restaurar a confiança no sistema financeiro e reduzir a pressão sobre os índices inflacionários. A medida de manter o superávit primário, apesar de ser um desafio em um contexto de alta inflação e recessão, reflete a tentativa de uma recuperação gradual, embora desafiadora, da economia argentina.