Nas vésperas da eleição presidencial nos Estados Unidos, vários jornais americanos publicaram editoriais expressando apoio a candidatos, seguindo uma tradição que remonta a décadas. O Washington Post e o Wall Street Journal decidiram não apoiar nenhum candidato, marcando uma ruptura com suas práticas passadas. O CEO do Washington Post, por exemplo, argumentou que essa escolha preserva a independência do jornal, enquanto o Wall Street Journal destacou a insatisfação com as opções oferecidas pelos principais partidos.
Em contraste, jornais como o New York Times e o Washington Times manifestaram apoio a Kamala Harris e Donald Trump, respectivamente. O New York Times descreveu Trump como uma ameaça à democracia, enquanto o Washington Times elogiou Trump por sua resistência e seu histórico de criação de empregos. Essas visões refletem a polarização do eleitorado americano, onde muitos optam por apoiar um candidato com base em considerações de caráter e políticas passadas.
Por outro lado, publicações como o Los Angeles Times e o Economist também tomaram posições que levantaram controvérsias internas. O Los Angeles Times não anunciou apoio a nenhum candidato, resultando na renúncia da diretora de editoriais, enquanto o Economist se posicionou a favor de Kamala Harris, ressaltando os riscos associados a um segundo mandato de Trump. Essas escolhas editoriais revelam um cenário dinâmico e controverso à medida que o eleitorado se prepara para as urnas.