O pesquisador Vitelio Brustolin analisou a atuação dos Estados Unidos no Afeganistão durante a presidência de Donald Trump e a posterior retirada das tropas por Joe Biden. Segundo Brustolin, Trump não cumpriu sua promessa de campanha de retirar as forças americanas do país durante seu primeiro mandato, optando por seguir as recomendações de conselheiros como Mike Pompeo. A retirada, realizada na gestão Biden, foi amplamente criticada por sua execução considerada desastrosa, marcando o fim de duas décadas de presença militar americana no Afeganistão.
Em sua campanha para um segundo mandato, com início previsto em janeiro de 2025, Trump voltou a prometer o fim de conflitos globais, enfatizando uma política externa pautada pelo lema “Estados Unidos em primeiro lugar” e a manutenção de um exército forte. Brustolin mencionou propostas recentes de Pompeo para a Ucrânia, que incluem um auxílio financeiro significativo, sinalizando a persistente influência econômica e militar dos EUA em questões internacionais.
No contexto da guerra na Ucrânia, o pesquisador destacou a mudança no tom do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, após a eleição de Trump. Zelensky demonstrou otimismo e sugeriu apoio a um plano que incluiria a criação de uma zona de segurança na fronteira com a Rússia. A proposta, se concretizada, pode indicar um novo caminho para o conflito em curso, refletindo os desafios contínuos na política externa americana.